HERA
Eu tinha uma cadela,
recebia me no portão altiva, nobre,
Discretamente contente.
Cheguei em casa zangado
Empurrei o portão com força
Magoou a pata dela
Chorou apenas um pouco
Três dias sem me receber no portão
No quarto fui até o canil
Estava encolhida, quieta
Ofereci um pedaço de pão
Virou o fucinho
Nunca recusou um pedaço de pão
sempre comia afoita
Peguei a, abraçei forte
Do meu modo pedi desculpas
No outro dia estava alegre
Me recebendo no portão
Hera me ensinou que não somos
diferentes dos animais.
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