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Mostrando postagens de janeiro, 2017

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CADÊ TUA FÚRIA, BANDIDA? MOSTRA PRA MIM TEUS DENTES SERRILHADOS DE PIRANHA MOSTRA TUA BUNDA QUEBRADORA DE NOZES MOSTRA PRA MIM TEU CORAÇÃO VORAZ MESMO QUANDO ME CRUCIFICASTE MESMO QUANDO ME RENEGASTE CENTENAS DE VEZES MESMO QUANDO ME DEIXASTE SOZINHO PRA PAGAR A CONTA DE NOSSA FARRA EU NÃO TROQUEI O NOSSO AMOR POR UM PEDAÇO DE PÃO! AGORA ME VENS MANSA AGORA ME VENS COM CARINHOS AGORA ME PEDES COLO NÃO SABE QUE NÃO TE QUERO ASSIM?! MONTA NAQUELE COMETA TE PERDE NAS ESTRELAS RISCA O CÉU COM TEU FOGO DE SOL MEU AMOR FOI UM SONHO DE PADARIA QUE DEPOIS DE COMER VIROU PEIDO E AZIA NOSSAS LEMBRANÇAS RECHEADAS DE VERGONHA ALHEIA ESTÃO PULVERIZADAS EM COMÉDIAS DE CINEMA ADEUS, AMOR, NÃO DÁ MAIS PLANTO FLORES NOS CANTEIROS REGO PLANTAS NO JARDIM PENSO ANTES DE DIZER AS COISAS MUDEI!

A POMBA GIRA

UMA GALINHA CONSEGUIU SOBREVIVER DOIS ANOS SEM CABEÇA TEM GENTE QUE ACHA QUE NÃO VIVE SEM AMOR NÃO SE VIVE É SEM OXIGÊNIO, SEM ÁGUA, SEM COMIDA NÃO SE VIVE SEM PAGAR SUAS CONTAS , SEUS IMPOSTOS, SUAS HIPOTECAS SEM RECEBER O SUTENTO PELO TRABALHO FEITO. MINHAS MÃOS CALEJADAS MEU ROSTO RACHADO DE SOL MEUS OLHOS EMBAÇADOS MINHA BOCA SEM DENTES SE NÃO HÁ SABEDORIA EM MEUS OSSOS PUÍDOS NÃO HÁ NENHUM LUGAR. SAIBA QUE O MUNDO GIRA ATÉ A  POMBA GIRA

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PROCISSÃO DE TAPETES VOADORES ESTAMPANDO  DESENHOS SIMÉTRICOS TODA SINFONIA QUE OUVI ERA NO FUNDO UM GRITO QUE SAIA DO POÇO NÃO ADIANTA QUERER SE NÃO TEM COMO UM DIA SER ENQUANTO EU PROCURO O QUE DIZER LEVO TAPINHA NAS COSTAS DOU SOCO NA CARA QUEM LEVOU , ENGOLE A DENTADURA A LINGUA SOBRA UM FIASCO DE VIDA PRA DIVERTIR QUEM NÃO FOI MAIS POR MEDO DO QUE PELA CORAGEM SOU MAIS CORAGEM DO QUE HOMEM SOU MAIS CORAGEM DO QUE HOMEM SOU MAIS CORAGEM DO QUE HOMEM ANTES QUE TE DIGAM TUDO SAIBA QUE NÃO TE DISSE NADA PRA TE POUPAR DAQUELE QUE ROUBA O PERFUME DAS FLORES. PASSARALHO POUSOU CANTAVA SOZINHO PRA UM BANDO DE CUCETAS ACESAS COMEU TANTA CUCETA, PASSARALHO ! NÃO SE ENJOA DE SE APLACAR A FOME QUEM TA VIVO TEM FOME TODO DIA HAJA CUCETA PRA ACALENTAR TANTA FOME HAJA PASSARALHOS PRA ACALMAR AS CUCETAS

Maternidade

Mãos que embalam o sono Enquanto amamenta Mãos pequeninas seguram firme O seio que alimenta Olhos ternos vislumbram  A frágil criação  Olhos gratos dizem Sou tua bênção! Mãe e filho ligados Em um momento eterno Em que sangue vira leite Leite vira amor materno

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PENSEI QUE SEM A SALIVA QUE TU ME DAVAS EU MORRIA DE SEDE ACHEI QUE SEM O REFLEXO DO TEU OLHAR EU DESAPARECERIA SUGADO PELA DIMENSÃO DO NADA COMO A GENTE SE ENGANA COMO A GENTE SE ENCANA HOJE SEI QUE OS VERSOS QUE TE FIZ EM PAPEL DE SEDA TE FAZIAS RIR DISTRAÍDA NA PRIVADA TÃO DIFICIL SENTIR SOZINHO AMOR DESMEDIDO QUE EXPLODE EM DOCE DEMENCIA DE QUERER QUEM NÃO SE PODE TER TA VENDO ALI RASGANDO O CÉU DE VIOLETAS EM VELOCIDADE ULTRASSONICA? QUERO QUERO JÁ VOOU NA ARAPUCA NÃO CAI MAIS!

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Uma locomotiva descendo a montanha russa Vento frio feria a barriga de  ciclone No meio do olho, um mar de tranquilidade serena Jurei  te dizer umas verdades Esqueci como começava as notas sonoras Erao verbo sagrado Cortando me ao meio com um facão amolado de sonhos Não sabes que lá depois do monte Não sabes que lá depois da planicie Não sabes que lá depois do abismo Cães uivam antigos segredos O leão ruge raios de arco-iris Vitória na guerra! Te vi deitada em uma constelação Estavas nuas, Se pensavas em mim Vi meu nome brotar de um arroto Lágrimas escorriam de teus olhos desciam a terra formando um córrego Trutas e tilápias bailavam no espelho dágua Afoguei me naquelas águas mornas Meu corpo subiu a correnteza até os céus

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Um punhado de pulgas Calvagavam em pradarias sonoras Corriam velozes  atrás de um senhor esquecido Ali perto, duas mulheres nuas, amassavam seus seios De suas tetas jorravam vinho seco O notório embriagou se com aquele vinho grátis Mal sabia que cu de caranguejo Esticava suas pinças fuçando a merda da praia Se tu soubesses de minha diarreia, caranguejo Quando as pulgas cruzarem todo o firmamento Será tarde pra mim Que misturei vinho de teta com baygon. Prefiro uma tarde de insonia e foda Que esperar por ti!

cobra vs mulher

A mulher não pode ver uma cobra corre logo pra matar A cobra não pode ver a mulher corre rápido pra picar

MANDINGA

Zé Colméia tentou se levantar do chão, acerto um chute no estômago, ele dá uma grande golfada de sangue. - Vai dizer ou não?! - Senhor, não precisa disso, eu não derrubei o serviço de vocês Antes de desferir um soco na cara dele, Campos me segura, pera aí, vamos escutar esse salafrário. Zé se senta perto da poça de sangue, dá uma cusparada e limpa com a mão o fio de baba e sangue que sai de sua boca inchada de tanto apanhar. - O Maranhão tava lá… -Não tava safado! Vou te matar agora. -Calma! Deixa ele terminar de falar, apazigua Campos -Quando vocês entraram no Bar, ele tava jogando sinuca - Tá Maluco, rapaz?! A gente passou o pente fino, tinha três caras jogando sinuca, nada dele lá. O negro dá uma risada e olha bem nos meus olhos - Na hora que vocês entraram, ele segurou no patuá que trazia no pescoço e se escondeu atrás do taco de sinuca. Todos o viam, menos vocês. Ele usou mandinga. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Campos descarrega a pistola no malandro. - Maluco!

Deu no Site Sindjus

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Analista judiciário terá livro publicado na Europa, África e Brasil 18/01/2017 | 11:54 O Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão (SINDJUS-MA) parabeniza o analista judiciário da 9º Vara Criminal de São Luís, Fernando Reis, pela aprovação da publicação do livro “Banco de Praça” por uma editora de renome internacional. O livro traz histórias sobre pessoas e seus cotidianos na Ilha de São Luís. A temática das histórias são variadas, desde comédias envolvendo atrapalhadas de amores não correspondidos, casamentos saturados a temas dramáticos como solidão, velhice e loucura. Uma ótima opção de entretenimento. A coletânea de contos foi aprovada pelo Conselho Editorial da Chiado Editora, que publica livros em Portugal, Angola e Brasil. A obra será publicada e distribuída pela Europa, África e Brasil na forma impressa e em ebook. Fernando Reis é graduado em Pedagogia com pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) com especialização em Língua Portugu...

SUPERMERCADO

Não tinha dinheiro Não tinha o que comer Ia ao supermercado Colocava tudo que eu precisava Colocava tudo que eu queria Eu ia embora O carrinho cheio ficava
Quando meu avô morreu Fui estudar em uma escola pública Unidade Integrada Bandeira Tribuzzi A escola era em frente ao Jornal Pequeno Meu professor de matemática Sentava em uma cadeira, colocava os pés em outra Abria uma revista e Dizia, aqui quem manda sou eu Marquinho Satã sentava atrás de mim vivia me cutucando com um canivete amolado A ponta do canivete riscava minha pele Um desenho de sangue se formava Ele sorria feito um demônio Meus olhos ficavam vermelhos de dor No meio do ano Minha professora de português Bem triste anunciou Marquinho não está mais entre nós Todos choraram pela morte do coleguinha Eu sorria por dentro Com aquela novidade   A polícia me parou Pediu a carteira que esqueci Passo o cartão no supermercado A moça do caixa diz bem alto pra fila enorme atrás de mim Seu cartão não passou senhor! A casa silenciosa, um bilhete em cima da cama “Fui embora não volto mais”. Desço a escada, caio feio Respiro fundo no chão Em algum lug...

A VERDADEIRA DOR

Dói demais Escrever poemas É como retirar um tumor ainda verde Da carne. Só que essa dor Não é nada perto do sofrimento De quem cata lixo de madrugada Do pai e da mãe que não sabe O que trará para os filhos comerem Daquele esperançoso que descobre que a vida é um jogo de cartas marcadas que tudo que sonhou é apenas sonho e fantasia A dor que sentem abafada Amordaçada Pelo grito sem eco Ninguém nesta dor presta atenção O que sinto Não é nada O sofrimento deles é colossal

PEIXE

Só me dão o rabo Desse jeito Eu me acabo

NELSON

Meu amigo não tinha bebido Mas dormiu no banco de praça Acordou com um facada no coração Cuspiu sangue e caiu A gente se forjou na pobreza Esqueciamos as dificuldades Jogando capoeira no Parque Bom Menino Descendo de patinete na ladeira do beco do Burro Pulando o muro da quinta de Ana Jansen Banhando no poço dela (O poço que ela tirava água pra vender) Um dia saltei mergulhei no poço Não voltei Cada puxada de ar Engolia água A mão de Nelson me agarrou pelo cabelo Assim não fui pra panela. Dois dias depois da morte dele A gente se encontrou na praça da saudade - te pegaram, Nelson - pois é, muita covardia Nos abraçamos Ele foi embora Eu acordei sentindo tristeza, Nunca mais veria meu amigo.

A BOBAGEM DE TODO DIA

ALGUÉM ME PROCURA TENTA SE ESCORAR COMO SE EU PUDESSE SALVÁ LA DE SUA VIDA RUIM DE SUA ROTINA VAZIA QUER QUE EU DIGA ALGO QUE FAÇA SENTIDO PRA SUA VIDA SEM SENTIDO ACHAM QUE JÁ SEI DE TUDO QUE POSSO EM UM ESTALAR DE DEDOS MUDAR A PORRA DA VIDA FODIDA DELAS MAL AGUENTO A MINHA MAL ME AGUENTO EM MIM MESMO O QUE TU OLHAS É SÓ UMA PROJEÇÃO DE UMA FANTASIA EU SOU IGUALZINHO A TI TAMBÉM ESTOU ÁVIDO DE AJUDA TAMBÉM PROCURO POR ALGUÉM QUE POSSA ME JOGAR UM RAIO DE LUZ PRA EU PARAR DE TATEAR NESSE MONTE DE MERDA QUE ESTÁ POR TODA PARTE DESSE MUNDO SE EU FOSSE DIFERENTE DE TI JÁ TERIA PARTIDO DESTA DIMENSÃO MALUCA ESTAVA VOANDO DE VOLTA PRA MINHA TERRA EM UM DISCO VOADOR (VOCÊ VEIO ME PEDIR UM CIGARRO QUANDO TE NEGUEI ME CHAMASTE DE ESCROTO VELHO EGOÍSTA... EU SÓ TINHA AQUELE PRA QUEIMAR NAQUELA NOITE LONGA)

HERA

Eu tinha uma cadela, recebia me no portão altiva, nobre, Discretamente contente. Cheguei em casa zangado Empurrei o portão com força Magoou a pata dela Chorou apenas um pouco Três dias sem me receber no portão No quarto fui até o canil Estava encolhida, quieta Ofereci um pedaço de pão Virou o fucinho Nunca recusou um pedaço de pão sempre comia afoita Peguei a, abraçei forte Do meu modo pedi desculpas No outro dia estava alegre Me recebendo no portão Hera me ensinou que não somos diferentes dos animais.

AME O UÍSQUE

O UÍSQUE NÃO TRAI NINGUÉM MESMO QUANDO É FALSO O PORRE É CERTO SÓ AS PESSOAS MENTEM SÓ ELAS LUDIBRIAM SÓ ELAS ENGANAM OS OUTROS  PORQUE ENGANAM A SI MESMO ACHOU QUE ESTAVA APAIXONADA  NÃO ESTAVA TENTEI AVISÁ LA QUE SEU ENTUSIASMO ERA FOGO DE PALHA ACHOU QUE EU ERA DEPRESSIVO ACHOU QUE SABIA OS CAMINHOS TRAIÇOEIROS DE UM CORAÇÃO PUTEIRO AGORA FODE COM OUTRO AGORA SABE QUE EU TINHA RAZÃO PREFIRO FUDER A FAZER AMOR FUDER SE PAGA COM UMA NOTA DE CEM O AMOR SAI MAIS CARO UÍSQUE É MAIS BARATO DÓI MENOS QUE O AMOR AME O UÍSQUE FODA AS PESSOAS OU QUEM QUER QUE SEJA

O SEGREDO DO SUCESSO

MEU AMIGO ME PERGUNTOU QUAL ERA O MEU SEGREDO COM AS MULHERES É QUE EU GUARDO SEGREDO

TANAJURA

TINHA A MAIOR BUNDA QUE JÁ VI APESAR DA IDADE ERA BEM DURA TODA SEXTA A GENTE IA FUNDO NUNCA DISSE QUE NÃO DAVA NUNCA RECLAMAVA ERA UMA GUERREIRA EXAUSTOS SUADOS ACENDIA UM CIGARRO PRA OUVIR O RELATO SEMPRE TINHA UMA CONFUSÃO COM A VIZINHA UM MAL ENTENDIDO EM CASA UM DESGOSTO COM O FILHO ME DESPEDIA COM UMA NOTA DE CEM UM DIA DEIXOU DE ME LIGAR A HISTÓRIA ACABOU ASSIM SEM DESPEDIDAS SEM PROMESSAS DE VOLTA SILÊNCIO E SAUDADE

UMA VAGINA SEMPRE ME MOTIVA

Levanto animado Escovo os dentes Tomo banho Me perfumo Aparo os pentelhos Visto a melhor roupa Saio feliz Hoje tem uma vagina me esperando

MEUS AMIGOS E MINHA DISTÂNCIA

Vejo meus amigos andando por aí Perguntando por mim Ei, onde está Fernando Reis? Lamentam minha ausência. Sei que sou dificil Vivo em um mundo de solidão e sonhos Respiro um vento de estrelas Preciso na maioria das vezes Ficar sozinho Vejo meus amigos andando por aí Exercendo suas existências fraternas Estou longe deles e ao mesmo tempo perto Preso a uma dimensão fantástica De sentimentos caóticos Juro que torço pelo bem de todos Mesmo a distância os amo Velo suas vidas Sou um anjo filho da puta É isso

A VELHA DALVA

Minha avó Era a mais bela mulher Que existiu naquela região Casou com meu avô Por insistência de minha bisavó Todos os dias  Ela fazia o almoço dele as onze horas Se a comida estivesse fria Um soco no estômago era certo Meu avô era um cearense  Que trabalhava de vigia na colônia Amava os seis filhos  Tratava os bem. O problema era minha avó Que recebia sua parcela de ódio e brutalidade Odiava a inteligência dela Odiava o amor que ela tinha por Jesus Odiava principalmente a beleza dela O carinho era um pontapé certeiro As palavras de amor, eram insultos gratuitos Bateu tanto nela em uma noite Que minha avó urrou de dor Achou que iria morrer,  cuspiu sangue Urinou sangue Perdeu um dente  Acordou em uma poça de sangue Quando ficou melhor Foi embora com os filhos Cansou de apanhar de cabra ruim Vendia cuzcuz na rodoviária com café Tinha ...

Toda unanimidade é burra! Nelson Rodrigues

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Eu e o piolho

Quando se é um adolescente pobre que apanha um chute na cara como fraterno cumprimento do pai tudo parece um monte de merda sem sentido Eu andava fedendo não tinha dinheiro para um desodorante não tinha nem o que comer direito meu pai era muito bom em duas coisas bom pra espancar e humilhar bom em não sustentar sua família Fedor e fome duas coisas que me acompanhavam na adolescência Havia muitos outros jovens iguais a mim todos fodidos na vida A gente se enxergava cada um percebia que tinha algo errado Nunca esquecerei o dia Quando Gorete Serra pegou um piolho no meu ombro Sem dizer pra ninguém Discretamente me entregou Era um piolho enorme, um boi pesado, cheio de sangue Eu olhei nos olhos dela Agradeci por aquele segredo gratidão 

O gato humano

Quando você quebra ninguém vem te ajudar A decisão de se juntar Ou de ficar no chão Depende de tua coragem Até agora tenho me levantado É certo que de tanto cair Tornei me uma espécie de gato humano Fico em prontidão Fico esperto Se ajudo quem caiu? Depende Nem sempre o chão é ruim Pra quem cai

VELHO ESCROTO

Em sincronia com a lagarta que baila na folha de uma estrelícia ; Desço a Magalhães de Almeida quem sabe eu encontre alguma puta que me custe 30 reais no Oscar Frota A gente envelhece, elas se lembram do pai , sorte quando dão de graça. Um velho escroto as vezes pode ser amado enquanto paga se o oral devido . Me pergunto sou um bicho sem sentimento ? sou um bicho com sentimento? Não custa nada depois de uma trepada andar a esmo pelas ruas sem intenção de encontrar nada apenas perdendo-se em reflexões inúteis . Rememorando pessoas situações discursos que não foram ditos que ficaram na ponta da língua da boca muda e covarde Andar por horas Até que o corpo cansado curtido de sol protesta, arqueja, revolta se . O oasis é um banco de praça vazio com brisa e sombra enquanto lambo a casquinha de sorvete de coco . ...

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