Postagens

Mostrando postagens de abril, 2017

Cosmos

No meio de uma explosão de eletrons Uma sinuosa trajetória de luz Marca o nascimento de um foton. Luz que brilha e incendeia a escuridão do espaço vazio. Matéria que se materializa em reflexo De formas geométricas distintas Todas gravitando em órbitas sincronizadas Sinfonia de movimentos celestiais. Daqui debaixo contemplo todo o esplendor Mudo e abismado com o milagre da criação.

Tempo perdido

O TEMPO PASSOU RÁPIDO O DIREITO DE ERRAR DIMINUIU JUVENTUDE JÁ SE FOI COM TEMPO QUE JOGUEI NO RALO PROCRASTINANDO COISAS IMPORTANTES QUE EU TINHA A FAZER. TENHO ALGUM TEMPO NÃO PARA CONSERTAR AS COISAS ERRADAS QUE FIZ AS COISAS ERRADAS QUE FIZ ME TORNARAM O HOMEM MELHOR  QUE SOU HOJE. TENHO ALGUM TEMPO NENHUMA INTENÇÃO DE GASTÁ LO A TOA.

PROMESSA DE CASAMENTO

E QUE SE AMEM NA SAÚDE  E NA DOENÇA NA TRISTEZA E NA ALEGRIA NA RIQUEZA E NA POBREZA ATÉ AS PREGAS SE AFROUXAREM!

Sobre ereções e amores não correspondidos

havia um mar cintilando em teus olhos de esmeralda enigmático havia em teu olhar um mistério filosófico do tipo que quando se desvenda se descobre o sentido de tudo e do nada que nos rodeia. quando pensei em aceitar teu convite entre um gole de café açúcar mascavo eu mergulhava em tuas águas e aprofundando nelas seguia as correntes de pensamento ora me perdendo ora me encontrando barco sem rumo velas seguindo o vento todavia em vez de carinhno sobrou espanto era assim como as minhas mãos deslizando em tuas coxas rijas nem minha ereção te comoveu insensivel! não sabes que aquilo que levantas tens que cuidar? não sabes que a profundidade é proporcional ao tamanho do mergulho?

Um poema de amor e desejo

Sussurro teu nome Em segredo Enquanto uma estrela risca O céu de uma noite escura Eu queimo de desejo E amor por ti. Nas areias desenho teu rosto Adorno com conchas e algas Também és o mar quente Por onde meu veleiro se perde. Eu queimo de desejo E amor por ti. O futuro são dois corpos Despidos em fúria e gozo De beijos e linguas Que se decifram. Tua nudez entregue A minha  devoção. Eu queimo de desejo E amor por ti.

Raposinha 1 e 2

Eu te vejo Meus dentes doem É cárie? É encanto? Por que tua beleza Me dói tanto? Sei nada de ti se és casada, senhora O fato é que ao te ver me dói os dentes na hora É que cerro os dentes Pra não gritar: tão bela! Uma imagem pintada Linda aquarela! Se me dói os dentes Apenas ao te olhar O que será de mim Ao te beijar ? .............................. Raposinha passeia Em um campo de flores Sem querer cativa Novos amores Não sabes raposinha Que és linda de doer os dentes?
Imagem

xxviii

TODA A NOITE UMA ANGÚSTIA  CORTA MINHA ALMA  AO MEIO. VIRO DESAMPARO VIRO DESILUSÃO MINHA TRISTEZA SÓ TERMINA QUANDO ESQUEÇO ESQUECER É DEIXAR DE SOFRER ESQUECER É ENTERRAR OS ZUMBIS QUE INFESTAM O MUNDO COM LEMBRANÇAS DE FEDOR E MÁGOA SEM FIM.

XXV

É VERDADE QUE NÃO SOU MAIS JOVEM O QUE VEJO NO ESPELHO TAMBÉM NÃO SOU EU É UM ESTRANHO DE CABELOS BRANCOS, DE OLHAR CANSADO E LINHAS DE EXPRESSÃO. NÃO HA MUITO O QUE FAZER EM RELAÇÃO A ISSO O TEMPO PASSA PRA TODOS  E TODOS TEM A SUA VEZ

QUEM É O MONSTRO?

Já era noite, mamãe Malimba vai até a porta da gruta pela centésima vez, papai Malimbo sofre com a ansiedade da esposa e tenta tranquilizá-la: -Logo ele chega, mulher. Mamãe Malimba, está de coração apertado, acordara com esse pressentimento e pediu para que seu filho até não saísse naquela noite. -Já está amanhecendo e ele não chega, nunca demorou tanto assim. -Vai ver encontrou outros Malimbos por aí e estão a jogar conversa fora, sabe como são esses jovens, precisam trocar idéias entre eles. -Já assoviei pro Malimbo do brejo, nosso filho não está com ele. -Venha cá esposa, Malimbo pai abraça sua amada, também está preocupado, mas tenta não transparecer. -Vá atrás dele, amor, vá atrás dele, de repente ele precisa de sua ajuda. -Mulher, mulher já tá amanhecendo não podemos sair com sol a pino, é contra as leis do criador. Ele já é adulto, saberá se esconder... Jonas e Alexandre assavam salsichas na fogueira, enquanto bebiam umas cervejas. As moças dançavam na frente deles, P...

Campus do sono XXIV

Não velei teu sono Não te ensinei a desenhar Não te levei a escola Nem te mostrei a luz de uma estrela curvar se diante da grandeza de Deus. Minha ausência Meu pecado Tua dor Tanto tempo perdido Nenhuma explicação Vale teu perdão . Em silêncio Em distância Te velo o sono Te desenho um céu estrelado Onde a luz do amor de um pai Abençoa em segredo A amada filha. Para: Natasha Olenka Reis

Campus do sonhos xxIii

O amor é mais forte que a morte Embora só ame quem tem a sorte De alguém que se queira encontrar Sem sorte a vida passa em vão Confunde se amor com paixão Uma vida inteira sem na verdade amar! Quem não quer sofrer, que viva só então Já que Amor pra alguns é pura ilusão Não enche barriga de ninguém Pra outros amor é o sonho de uma vida Alívio e conforto em uma mesma ferida Vale mais que ouro, ou qualquer vintém Pra mim, o amor vem de dentro da gente Nasce pequeno, cresce na alma feito semente Dá frutos e sombra pra quem cultiva              Poeta: Fernando Reis .'.

Sofrencia

Eu lembrei de ti Dos planos que não fizemos De nossa virtude De não pensar no futuro Tantas promessas Que não cumprimos! Quanta distância entre nós Em um mero olá! Ainda confundo Carinho com caricias Ainda acho que apesar de tudo Valeu! (Valeu?)

XXII

JÁ ME ME DEI PRA TANTOS QUE A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO É QUASE NADA DE VERDADE. DESPEJARAM DENTRO DE MIM AMORES, HUMORES, RANCORES UNS VIERAM, OUTROS SE FORAM LEMBRANÇAS DESQUARADAS DE AMORES QUE FEDEM A ÁGUA SANITÁRIA NENHUM ME DERRUBOU A ALMA NENHUM DOMOU MINHA VIDA NÃO NASCI PRA SER CAPACHO DE HOMEM ESCROTO NENHUM! NEM MURRO, NEM PONTAPÉ DE VIRAR AS TRIPAS CALA MINHA BOCA, NADA EMUDECE A MINHA VERDADE

CAMPUS DOS SONHOS XXI

Senta comigo, amor daqui deste monte contemplaremos o florescer de cogumelos atômicos brindaremos diante da hecatombe. Até que a luz nos cegue E o ardor de mil sóis transforme nossas carnes em cinzas radiotivas -Que o vento se encarregue de semear nosso DNA nas planícies. Tu serás a flor de carne rosada Cheirando a buceta e jasmin. Eu o cacto duro e ereto Com qual sonhas copular.
JÁ FAZ TEMPO QUE NÃO TE VEJO TEU ROSTO É UMA VAGA LEMBRANÇA DE UM SONHO DE JUVENTUDE AS NOTÍCIAS QUE ME DÃO DE TI SÃO BOAS. EU SOU GRATO PELO AMOR E PELA ALEGRIA QUE VIVEMOS E TE DESEJO TODA SORTE DO MUNDO.
O TEMPO PASSA RÁPIDO TÃO RÁPIDO QUE NÃO CONSIGO ACOMPANHAR AS MUDANÇAS É COMO SE EU AINDA FOSSE AQUELE MENINO POBRE QUE VIGIAVA CARROS E LAVAVA SEPULTURAS NO CEMITÉRIO DO GAVIÃO AINDA VEJO MEUS AMIGOS DE INFANCIA BRINCANDO COMIGO DE ESCONDE, ESCONDE NA PRAÇA DA SAUDADE. TODOS ALI, ETERNAMENTE CRIANÇAS BANHANDO NA CHUVA CONTANDO HISTÓRIAS MACABRAS PIADAS DE PORTUGUESES DESCENDO A LADEIRA DO BECO DO BURRO DE PATINETE. BOCA DE FORNO, FORNO JACARANDÁ, DÁ! EMPINAR PAPAGAIO COMER INGÁ E OITI JOGAR BOLA TOCA CAMPAINHA DE VIZINHO E CORRER RSRSRSRSRSRSRSR NÃO É SAUDADE, É SENTIMENTO MAIOR.

CAMPUS DO SONO XX

NO MOMENTO ESTAMOS TODOS VIVOS GOZANDO DE RELATIVA SAÚDE APEGADOS AS MIUDEZAS DA VIDA DISTRAÍDOS EM CÍRCULOS VICIOSOS DE AFAZERES FEITO RATOS EM UM LABIRINTO DE LABORATÓRIO. NÃO CONSEGUIMOS ENTENDER O INFINITO DAÍ VEM ESSA IMPRESSÃO DE DEJA VU QUE NOS PARALISA AS VEZES MELHOR NEM PARAR PRA PENSAR MELHOR CONTINUAR SEGUINDO EM FRENTE MESMO QUE UM SOCO NA CARA DE REALIDADE NOS LEVE A NOCAUTE. SE CAIR, MELHOR LEVANTAR LOGO RECOMPOR-SE, RESPIRAR FUNDO E PROSSEGUIR HÁ MUITO A FAZER, O TEMPO NÃO FAZ CONCESSÕES. SEI QUE A TRISTEZA É GRANDE TUDO QUE SE QUER É DEITAR SEM TOMAR BANHO E SONHAR. VOAR NA LEVEZA DE UMA VIDA SEM CORRERIA SEM PRESSÕES E JULGAMENTOS.

CAMPUS DO SONO 0

Meio lua Meio mar Luomar

Campus do sono XIX

Eu não sou como a rocha Que vejo nesta paisagem Eu gostaria de ser como ela é O mundo muda o tempo todo As pessoas nascem, crescem, morrem Mas a rocha continua ali Impávida, atravessando os  anos Enquanto em frações de segundos Da história do mundo Viramos pó Que o vento leva. Nada somos Esse é o fato que não queremos enxergar Essa é a verdade, que encobrimos Com a falsa importância que nos damos. A rocha está certa Em seu silêncio profundo Ela não precisa de subterfurgios pra existir Sua existência por si só se justifica. Talvez se eu ficar imóvel como ela Em um lugar ermo Longe de tudo e de todos Quieto ao relento Eu entenda o que é ser uma rocha Mesmo assim Eu nunca serei uma rocha Mesmo que eu queira Imitá la e me deixe sozinho Sem pensar em nada Sem querer nada dessa vida Sem contas pra pagar Sem obrigações sociais Sem horário pra trabalhar Sem amor e família Algo me diz que bem no fundo Estou errado, que nada sei Que com certeza essa rocha...

Converse com o escritor.

Esses dados serão utilizados para entrarmos em contato com você e disponibilizarmos mais conteúdos e ofertas. Caso você não queira mais receber os nosso emails, cada email que você receber, incluirá ao final, um link que poderá ser usado para remover o seu email da nossa lista de distribuição.

Para mais informações, acesse:https://example.com.br/politica-de-privacidade/