A estrada de terra, devido a chuva, tornou-se um mar de lama vermelha, Andréa anda devagar para não escorregar naquele terreno difícil. Não é só por causa da dificuldade do terreno, ela está exausta demais, as pernas estão fracas, tinha passado a noite toda correndo, enquanto era perseguida por aqueles caipiras sádicos, que queriam levá-la de volta para o cativeiro de onde tinha escapado, graças a ajuda de seu amigo, Jorge. Pobre Jorge! Ao lembrar dele, de como fora trucidado por aqueles malditos covardes, Andréa sente uma vontade irrefreável de chorar, ela tenta segurar as lágrimas, mas soluça, uma, duas , três vezes. Até que desiste de se segurar e finalmente chora. Entregue ao choro convulsionado, ajoelha-se naquela estrada de lama e sucumbe a sua tristeza e desespero. Em um dado momento, ela percebe o som de um caminhão aproximando-se, levanta-se e desesperada começa a pular e acenar para que o o motorista do caminhão a perceba ali e a socorra. Deu certo. O caminhão para a...