Jogou em cima do túmulo uma rosa, era o último deles que sepultava. O dia estava nublado. Deu um trocado para o coveiro, que agradeceu, mexendo o chapéu. Enquanto se dirige até o carro, olha o relógio, era quase meio dia, estava atrasado para o almoço na casa dos Ferrare. Melhor se apressar, estava com fome, pensou. O suntuoso portão abriu, dava pra ver logo na entrada da mansão que estava cheia de convidados, todos bebendo, conversando bastante, crianças corriam e pulavam na piscina. Os donos da casa o esperavam ansiosos. Foram recebê-lo, enquanto descia do carro. -Demoraste, meu querido estavam todos aqui te esperando, o que aconteceu? Ele cumprimentou o casal com muita alegria, com sua marca registrada, gargalhadas altas. Falava alto, sempre passando muita alegria. -Nada demais, meus queridos, tive que me despedir de uma pessoa que partiu. Só isso. Todos os convidados se alegraram com a chegada dele, sempre sorrindo, gargalhando, contagiava a todos com suas gargalhadas ...